Em 1797 foi construída uma igrejinha na povoação. Tinha um altar no pequeno templo que era bem singelo trabalhado em cedro, embutido a parede e ornamentado com a imagem da padroeira Nossa Senhora da Conceição. Essa imagem era ladeada pelas imagens de São Benedito e São Sebastião. A iluminação era feita por velas de cera. Eram raras as celebrações religiosas, por carência de Sacerdotes.
As primeiras celebrações foram feitas pelo Padre Juvêncio, de Aiuruoca, por ocasião de suas vindas anuais à Careaçu em visitas a parentes moradores do Sapucaí. Ao redor da igrejinha ficava o cemitério, cercado de muro de taipa, encimado e ao longo por peças de madeira, estruturando o tapume. Em frente também ficava o portão do cemitério e em seguida a porta principal da igrejinha. Contavam os velhos moradores que um senhor de grandes sortes de terras de nome Joaquim Daniel, mandou que alguns de seus escravos procedessem a demolição do humilde templo.
Segundo o livro do Tombo, de 1903 a 1906 o Padre Miguel Ângelo e de 1907 em diante o Padre Jacinto, e em 1908 foi iniciada a construção da nova Igreja Matriz no lugar da velha e centenária igrejinha. Sob sua orientação, era formada uma comissão de cinco membros, para obtenção de recursos requeridos pela obra grandiosa para a projeção da época. A nova casa de Deus veio finalmente a ficar concluída, depois de penosos trabalhos e graças à fé [...]

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Referência

IPAC - Inventário do Patrimônio Cultural de Careaçu/ Arquivos do Patrimônio Cultural - Prefeitura Municipal

Livro do Tombo - Paróquia Nossa Senhora da Conceição
SILVA, Alípio Veríssimo. Autor de Manhãs de Outubro.