O Carnaval em Heliodora trazia a tona a magia do sonho, sua riqueza cultural, seja, na letra de músicas, na confecção de carros alegóricos e fantasias,na ornamentação de clubes e ruas, como também, na apresentação de músicos. Alexandre Carrilho iniciu-se como organizador do carnaval de Heliodora em meados de 1940 a 1960, Alexandre buscava enfeites na cidade do Rio de Janeiro e as músicas ficavam por conta dos músicos de Jesuânia. Na época existia um bloco chamado “Colombina”. Na terça-feira, o carnaval durava até meia noite em respeito à quarta-feira de cinzas. Com o surgimento do clube Recreativo e Operário, quando o carnaval já passando a contar com músicos locais. Em 1975 surgia o som  das tradicionais Marchinhas Carnavalescas e contava com os músicos Ubiracy Nunes, Chilo, Nelson Rita, Luiz Carlos, Romildo, Xará do Mário, Antônio José Krauss, Everaldo Krauss, Joaquim Cirilo e Nilton. E em meados da década de 1980, Daniel, Samuel e Rangel, filhos do músico Ubiracy e seu cunhado Cláudio Emerson Krauss Reis. Havia matinês para as crianças e os adultos varavam as noites ao som de músicas, fantasias,  e esplendorosas decorações do clube. No ano de 1975 surigiu também a famosa “ Vaca Popular”, confeccionada por um homem com apelido de “Bit”, composta por pés de taquara, corpo de pano, com um buraco no meio por onde a pessoa entrava, vestia a vaca, cuja cabeça era coberta com pano estampado. Bit mesmo vestia e todos saiam atrás da vaca, o trajeto iniciava no Clube Operário e até a praça central. Em 1979 os blocos “Topa Tudo” e “Chiquita Bacana”.

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Referência: Dossiê de Registro - Prefeitura Municipal de Heliodora

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